CURSO DE FORMAÇÃO: CONHECIMENTOS SOCIOECONOMICOS E CULTURAIS II


 

ACQF

 

QUESTÃO ENEM

 

Panayiotis Zavos “quebrou” o último tabu da clonagem humana — transferiu embriões para o útero de mulheres, que os gerariam. Esse procedimento é crime em inúmeros países. Aparentemente, o médico possuía um laboratório secreto, no qual fazia seus experimentos. “Não tenho nenhuma dúvida de que uma criança clonada irá aparecer em breve. Posso não ser eu o médico que irá criá-la, mas vai acontecer”, declarou Zavos. “Se nos esforçarmos, podemos ter um bebê clonado daqui a um ano, ou dois, mas não sei se é o caso. Não sofremos pressão para entregar um bebê clonado ao mundo. Sofremos pressão para entregar um bebê clonado saudável ao mundo. ”

(CONNOR, S. Disponível em: www.independent.co.uk. Acesso em mai. 2019 (adaptado).

 

A clonagem humana é um importante assunto de reflexão no campo da bioética que, entre outras questões, dedica-se a:

 

 


Fundamentar técnica e economicamente as pesquisas sobre células-tronco para uso em seres humanos.


Legitimar o predomínio da espécie humana sobre as demais espécies animais do planeta.


Relativizar, no caso da clonagem humana, o uso dos valores de certo e errado, de bem e mal.


Refletir sobre as relações entre o conhecimento da vida e os valores éticos do homem.


Legalizar, pelo uso das técnicas de clonagem, os processos de reprodução humana e animal.

Segundo Aristóteles, “na cidade com o melhor conjunto de normas e naquela dotada de homens absolutamente justos, os cidadãos não devem viver uma vida de trabalho trivial ou de negócios – esses tipos de vida são desprezíveis e incompatíveis com as qualidades morais -, tampouco devem ser agricultores os aspirantes à cidadania, pois o lazer é indispensável ao desenvolvimento das qualidades morais e à prática das atividades políticas. ”  (T. Van Acker. Grécia. A vida cotidiana na cidade-Estado. São Paulo: Atual, 1994.)

 

O trecho, retirado da obra Política, de Aristóteles, permite compreender que a cidadania: 

 

 


Era entendida como um dignidade própria dos grupos sociais superiores, fruto de uma concepção política profundamente hierarquizada da sociedade.


Estava vinculada, na Grécia Antiga, a uma percepção política e democrática, que levava todos os habitantes da pólis a participarem da vida cívica.


Possui um dimensão histórica que deve ser criticada, pois é condenável que os políticos de qualquer época fiquem entregues à ociosidade, enquanto o resto dos cidadãos tem de trabalhar.


Tinha profundas conexões com a justiça, razão pela qual o tempo livre dos cidadãos deveria ser dedicado às atividades vinculadas aos tribunais.


Vivida pelos atenienses era, de fato, restrita àqueles que se dedicavam à política e que tinham tempo para resolver os problemas da cidade.

 

De acordo com a Lei Orgânica da Segurança Alimentar e Nutricional, Lei nº 11.346/2016, o termo segurança alimentar e nutricional, abrange:

 

I a conservação da biodiversidade e a utilização sustentável dos recursos.

II a garantia da qualidade biológica, sanitária, nutricional e tecnológica dos alimentos, bem como seu aproveitamento.

III a implementação de políticas públicas e de estratégias sustentáveis e participativas de produção, comercialização e consumo de alimentos, respeitando-se as múltiplas características culturais do país.

IV a ampliação das condições de acesso aos alimentos por meio da produção, em especial da agricultura tradicional e familiar, do processamento, da industrialização, da comercialização, do abastecimento e da distribuição dos alimentos e da água.

V o estímulo a práticas alimentares e estilos de vida saudáveis que respeitem a diversidade étnica, racial e cultural da população.

 

É CORRETO o que se afirma em

 

 


III, V, e IV, apenas.


 I, II, III, IV e V.


III e IV, apenas.


II, III, IV e V, apenas.


I, III, IV e V, apenas.

 

ação do homem tem acelerado a degradação da natureza. As consequências do desflorestamento são a perda de habitat de muitas espécies de animais, empobrecimento dos solos nas regiões em que a vegetação é retirada, alteração das condições climáticas da região afetada, entre outros problemas ambientais.

O ritmo de desmatamento na Amazônia Legal diminuiu no mês de junho de 2011, segundo levantamento feito pela organização ambiental brasileira Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia). O relatório elaborado pela ONG, a partir de imagens de satélite, apontou desmatamento de 99 km2 no bioma em junho de 2011, uma redução de 42% no comparativo com junho de 2010. No acumulado entre agosto de 2010 e junho de 2011, o desmatamento foi de 1 534 km2, aumento de 15% em relação a agosto de 2009 e junho de 2010. O estado de Mato Grosso foi responsável por derrubar 38% desse total e é líder no ranking do desmatamento, seguido do Pará (25%) e de Rondônia (21%).

 

(Disponível em: <http://www.imazon.org.br/imprensa/imazon-na-midia>.Acesso em: 20 ago. 2011(com adaptações).

 

De acordo com as informações do mapa e do texto:

 


o desmatamento na Amazônia Legal, em junho de 2010, foi de 140 km2, comparando-se o índice de junho de 2011 ao índice de junho de 2010.


foram desmatados 1 534 km2 na Amazônia Legal nos últimos dois anos.


não houve aumento do desmatamento no último ano na Amazônia Legal.


três estados brasileiros responderam por 84% do desmatamento na Amazônia Legal entre agosto de 2010 e junho de 2011.


o estado do Amapá apresenta alta taxa de desmatamento em comparação aos demais estados da Amazônia Legal.

 

O Ministério da Saúde (MS) define educação em saúde como:

 

“Processo educativo de construção de conhecimentos em saúde que visa à apropriação temática pela população [...]. Conjunto de práticas do setor que contribui para aumentar a autonomia das pessoas no seu cuidado e no debate com os profissionais e os gestores a fim de alcançar uma atenção de saúde de acordo com suas necessidades”.

(...) As práticas de educação em saúde envolvem três segmentos de atores prioritários: os profissionais de saúde que valorizem a prevenção e a promoção tanto quanto as práticas curativas; os gestores que apoiem esses profissionais; e a população que necessita construir seus conhecimentos e aumentar sua autonomia nos cuidados, individual e coletivamente.

Disponível em: <https://www.scielosp.org/article/csc/2014.v19n3/847-852/>

 

Sobre os segmentos que as práticas de educação em saúde devem envolver para favorecer a promoção da saúde, assinale a opção CORRETA: 

 


Deve envolver os profissionais de saúde, gestores e a população.


Deve envolver estudantes, profissionais da saúde e a população.


Deve envolver somente os profissionais de saúde e a população.


Deve envolver somente profissionais da saúde e gestores.


Deve envolver somente os gestores e a população.

QUESTÃO

 

O Ministério da Saúde (MS) define educação em saúde como:

 

“Processo educativo de construção de conhecimentos em saúde que visa à apropriação temática pela população [...]. Conjunto de práticas do setor que contribui para aumentar a autonomia das pessoas no seu cuidado e no debate com os profissionais e os gestores a fim de alcançar uma atenção de saúde de acordo com suas necessidades”.

(...) As práticas de educação em saúde envolvem três segmentos de atores prioritários: os profissionais de saúde que valorizem a prevenção e a promoção tanto quanto as práticas curativas; os gestores que apoiem esses profissionais; e a população que necessita construir seus conhecimentos e aumentar sua autonomia nos cuidados, individual e coletivamente.

(Disponível em: <https://www.scielosp.org/article/csc/2014.v19n3/847-852/>)

 

Sobre os segmentos que as práticas de educação em saúde devem envolver para favorecer a promoção da saúde, assinale a opção CORRETA: 

 


Deve envolver somente os profissionais de saúde e a população.


Deve envolver somente os gestores e a população.


Deve envolver os profissionais de saúde, gestores e a população.


Deve envolver estudantes, profissionais da saúde e a população.


Deve envolver somente profissionais da saúde e gestores.

QUESTÃO

 

O SISAN - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, considera a alimentação adequada como um direito fundamental do ser humano, inerente à dignidade da pessoa humana e indispensável à realização dos direitos consagrados na Constituição Federal, devendo o poder público adotar as políticas e ações que se façam necessárias para promover e garantir a segurança alimentar e nutricional da população, levando em conta as dimensões ambientais, culturais, econômicas, regionais e sociais. Para que isto ocorra foram estabelecidas diretrizes para garantir a efetividade do sistema.

 

Leia as afirmativas a seguir que tratam das diretrizes do SISAN:

 

I – promoção da intersetorialidade das políticas, programas e ações governamentais e não-governamentais;

II – centralização das ações e articulação, em regime de colaboração, entre as esferas de governo;

III – monitoramento da situação alimentar e nutricional, visando a subsidiar o ciclo de gestão das políticas para a área nas diferentes esferas de governo;

IV – conjugação de medidas diretas e imediatas de garantia de acesso à alimentação adequada, com ações que ampliem a capacidade de subsistência autônoma da população;

V –fiscalização constante da gestão para garantir a execução das ações previstas no orçamento.

 

São CORRETAS as afirmativas constantes na alternativa:

 


I, III e IV, somente.


II, III e V, somente.


II, III, IV e V, somente.


I e IV, somente.


I, II, III e V, somente.

 

QUESTÃO CONCURSO

 

De acordo com a Lei Orgânica da Segurança Alimentar e Nutricional, Lei nº 11.346/2016, o termo segurança alimentar e nutricional, abrange:

 

I - a conservação da biodiversidade e a utilização sustentável dos recursos.

II - a garantia da qualidade biológica, sanitária, nutricional e tecnológica dos alimentos, bem como seu aproveitamento.

III - a implementação de políticas públicas e de estratégias sustentáveis e participativas de produção, comercialização e consumo de alimentos, respeitando-se as múltiplas características culturais do país.

IV - a ampliação das condições de acesso aos alimentos por meio da produção, em especial da agricultura tradicional e familiar, do processamento, da industrialização, da comercialização, do abastecimento e da distribuição dos alimentos e da água.

V - o estímulo a práticas alimentares e estilos de vida saudáveis que respeitem a diversidade étnica, racial e cultural da população.

 

É CORRETO o que se afirma em

 


III, V, e IV, apenas.


I, III, IV e  V, apenas.


III e IV, apenas.


I, II, III, IV e V.


II, III, IV e  V, apenas.

QUESTÃO ENEM

 

No século XIX, o preço mais alto dos terrenos situados no centro das cidades é causa da especialização dos bairros e de sua diferenciação social. Muitas pessoas, que não têm meios de pagar os altos aluguéis dos bairros elegantes, são progressivamente rejeitadas para a periferia, como os subúrbios e os bairros mais afastados.

RÉMOND, R. O século XIX. São Paulo: Cultrix, 1989 (adaptado).

 

Uma consequência geográfica do processo socioespacial descrito no texto é a

 

 


criação de condomínios fechados de moradia.


ampliação do tempo de deslocamento diário da população


decadência das áreas centrais de comércio popular.


contenção da ocupação de espaços sem infraestrutura satisfatória.


aceleração do processo conhecido como cercamento.

QUESTÃO ENEM

 

Segundo Aristóteles, “na cidade com o melhor conjunto de normas e naquela dotada de homens absolutamente justos, os cidadãos não devem viver uma vida de trabalho trivial ou de negócios – esses tipos de vida são desprezíveis e incompatíveis com as qualidades morais -, tampouco devem ser agricultores os aspirantes à cidadania, pois o lazer é indispensável ao desenvolvimento das qualidades morais e à prática das atividades políticas.” 

(T. Van Acker. Grécia. A vida cotidiana na cidade-Estado. São Paulo: Atual, 1994.)

 

O trecho, retirado da obra Política, de Aristóteles, permite compreender que a cidadania: 

 

 


Tinha profundas conexões com a justiça, razão pela qual o tempo livre dos cidadãos deveria ser dedicado às atividades vinculadas aos tribunais.


Possui um dimensão histórica que deve ser criticada, pois é condenável que os políticos de qualquer época fiquem entregues à ociosidade, enquanto o resto dos cidadãos tem de trabalhar.


Vivida pelos atenienses era, de fato, restrita àqueles que se dedicavam à política e que tinham tempo para resolver os problemas da cidade.


Estava vinculada, na Grécia Antiga, a uma percepção política e democrática, que levava todos os habitantes da pólis a participarem da vida cívica.


Era entendida como um dignidade própria dos grupos sociais superiores, fruto de uma concepção política profundamente hierarquizada da sociedade.

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